quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Se escrever vai passar

Relutante. Receoso. Recatado.
Como faço?
Como faço pra saber?
Será que é só digitar? Será que é só escrever?
Será que é só enviar? Será que é só receber?
Onde eu tenho que assinar para começar a viver?

Se escrever vai passar.
E se depois de pronto der vontade de apagar?
Quanto ar vou precisar até parar de respirar?

É pretexto pra aparecer?
Ou é texto pra desatinar?
Entende o que eu quero dizer?
Ou vai pedir pra explicar?

Devagar começa a amanhecer.
Não estou pronto para caminhar.
Divagar sobre o que vai acontecer.
Quanto mais correr, nem pensar.

Quantos sentidos cabem num verso?
Ao menos cinco sentidos o verso terá.
Se for para sentir, que seja real.
Se não faz sentido, jamais sentirá!

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