terça-feira, 28 de abril de 2009

A vida é um filme sem roteiro!



Eu crio personagens para satisfazer a gregos e troianos...



Sou um ator, minha peça é a vida!
E assim somos todos, seres adaptáveis ao meio e nada além disso...



Às vezes me vejo desejando ser um desses gênios nos filmes! Querendo que minha vida seja um filme, e ai eu me vejo ensaiando para futuras cenas, que acabam assistidas somente em pensamento. Nos filmes as coisas mais difíceis, mesmo que excelentemente interpretadas, parecem fáceis. Nos filmes acreditamos nas verdades que são ditas. Nos filmes nos encantamos pelas personagens. Nos filmes até os defeitos parecem qualidades. Tudo é muito belo.



Só que a vida é diferente.






A vida não pode ser ensaiada, porque cada um tem seu próprio roteiro e cada história é diferente. A vida é uma peça improvisada. Na vida as coisas mais fáceis, parecem difíceis. Na vida se acreditarmos nas verdades que são ditas, seremos enganados. Na vida quando nos encantamos pelas personagens, elas nos decepcionam e o encanto some. Na vida até as qualidade parecem defeitos. Ainda sim, tudo é muito belo.



Só que no fim de um filme tudo acaba bem, ainda que com finais inesperados, porque mesmo que um filme inove e apresente um final onde todo mundo sofre, o sofrimento acaba quando a tela se apaga.




E na vida, nem sempre o final é feliz: o mocinho não sobrevive, a donzela não fica com o herói, o pobre não fica rico, o vilão nunca é preso, mesmo que tudo isso pareça uma visão muito negativa da vida. Na vida, quando alguma história acaba, outras continuam, tristes ou felizes.
Mas no filme existe a certeza de um final feliz, e na vida não há certeza alguma!
Talvez por isso que sempre vejo muitos filmes!

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

BOOM EM MIM!

Sinto-me dopado, anestesiado, como se nada fosse me ferir. Disfarço na verdade tudo que sinto, e por fim carrego o mesmo pesar de sempre. Todos carregam aquilo que suportam, mas não deixa de ser doloroso. Meu espírito é livre, mas me vejo preso. Me apego a certos vícios. Assim ao menos iludo a sensação de liberdade, e por fim prendo-me ainda mais. Me deparo com divisões, dicotomias sucessivas. O fim do pavio me aguarda. Ainda que soe como uma hipérbole, estou prestes a explodir. Observo a cada conversa que esse é um sentimento coletivo, essa coisa que nos faz meros náufragos à deriva, procurando exaustivamente por um porto seguro. E isso não é exagero. Uso metáforas para melhor descrever, e mesmo assim pareço não dizer o que quero. Me destrói aos poucos e consecutivamente me fortaleço aos poucos. Sinto-me perdido. Sinto-me um contraditor. Talvez porque as verdades são mutáveis, variam pela situação, buscando ao tempo o ser ou não ser de Shakespeare, transformando no é ou não é do Renan.

Somos todos contraditórios. Somos todos hipócritas. Não estou de mal com o mundo. Nem o mundo está de mal comigo. Apesar de sempre existir entre nós uma tensão instável e maliciosa. Acabo sempre me conformando. Começo a desconfiar que o conformismo é um dos males dessa nossa era depressiva. Ora deixo-me levar pelo pessimismo, ora pelo otimismo, quando o que quero é ser essencialmente um realista. Ainda não parei ao certo para decidir onde estou e onde quero chegar. É isso o que mais me prende, quando na verdade deveria me deixar mais livre. Se não fosse essa minha idéia de equílibrio, teria me deixado levar pelo extremo. Talvez estaria mais feliz. Mas a escolha que fiz pode também me fazer feliz, e de parte já me faz.

Me observei e agora venho me policiando para não cair nesse sofisma, pois a pouco procurava algo que não pode ser encontrado; a plenitude. Digo que é "incontrável" (perdoem o neologismo irracional), pois nunca vi a felicidade plena. Como não vejo o concretismo presente, não posso crer nessa superabundância, ainda que pareça um ceticismo barato.
Mas agora em fé peço a mim mesmo que não perca a esperança. Eu sei o que eu quero. Quero o meu querer, não o alheio. Quero que o fim seja um fim, onde eu possa parar. Tenho para mim que o caminho mais árduo é o mais recompensável. E que o simples é o mais belo. Por fim quero ser completo todo o tempo, no início, meio e fim.

Desejo mais que tudo saber se sou somente eu ou tudo isso implica a todos!?
Inquieto e ansioso. Quieto e paciente. Analisando sempre os valores extremamente mutáveis da nossa sociedade. Analisando sempre o verdadeiro valor da sociedade.

Pena não ser burro, não sofreria tanto!

Mas prefiro mil vezes, ainda que seja intangível, ter esse incansável ser dentro de mim que sucumbir aos desejos de uma humanidade travestida e alienada.

BOOM

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Metamorfose Ambulante!!!

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinão formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou...

É difícil admitir, é difícil concordar, mas somos seres em constante mutação.
Tenho essa consciência e isso serve para despedaçar aos poucos a hipocrisia, do latim hypocrisis ou do grego hupokrisis, que significa algo que dizemos ser mas não somos.
Hoje tenho esse pensamente que muito me ajuda a combater crises de melancolia profunda. Sou o que sou hoje, mas amanhã serei diferente como fui ontem. O maluco beleza disse e eu repito, que prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo, e ainda parecer um cara previsível e sem graça. Nada mais chato que manter sempre o mesmo pensamento, nada mais chato que ter a certeza e que não vai mudar.
Ainda sim, sou teimoso e contradigo verdades. Mas isso nada mais é que a vontade de estar certo. Sei que tenho duas formas de aprender as coisas, uma é ouvindo quem quer meu bem, ouvindo quem realmente deseja me ver feliz, ou então deixar acontecer o que tiver que acontecer e errar ou acertar... Não sei qual das duas é certa, penso que depende, aliás tudo depende, tudo é relativo como já dizia o gênio criador da língua de fora (=P). Na verdade tudo isso pode ou não estar certo. Somos livres para escolher, mas não somos maduros o suficiente para aceitar nossas escolhas. Ao menos pense nisso.

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terça-feira, 7 de abril de 2009

BEM-VINDOS DESBRAVADORES


LIBERTEM-SE! SEJAM LIVRES!


Sem querer parecer mais um hipócrita por trás de um pseudônimo, gosto de refletir sobre a Liberdade! E para isso primeiro eu tenho que admitir que não sou livre! Não faço o que eu quero sempre, nem penso como quero sempre. Isso me livra um pouco da demagogia.

Eu busco a liberdade e você?

E no fim de tudo a liberdade inexistente que procuramos é um disfarce. Procuramos sempre por fim, ao levantar das cortinas, a felicidade.

Ignorância geral da nação. Não existe liberdade eterna, não existe felicidade eterna... Somos feitos de momentos, de altos e baixos, o que faz a gente ser o que buscamos e o que acreditamos é o modo como nos comportamos durante esses momentos, e se aprendemos algo com ele ou não.

Para uns a felicidade é alcançada se doando ao máximo, o mesmo que altruísmo...

Para outros a felicidade é alcançada e medida pelos bens que possuem, o mesmo que ganância...

E para outros a felicidade é alcançada compartilhando seus momentos com outros, o mesmo que amor...

Falando em amor, me lembrei daquela citação do Cazuza:

"O amor é o ridículo da vida, a gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo, indo embora. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que vivem 24 horas. Morrer não dói!"


ASSIM EM BUSCA DA FELICIDADE, DA LIBERDADE, DE UM MOMENTO PRA REFLETIR AS OBSERVÂNCIAS DE MINHA VIDA, QUE INAUGURO ESSE BLOG!!!

COISA QUE JÁ ERA PRA EU TER FEITO A MUITO TEMPO, ANTES MESMO DE SE TORNAR MODA, E TALVEZ ASSIM NÃO PARECERIA QUE É MODISMO!

AQUI, POSSO COMPARTILHAR MEUS PENSAMENTOS, QUE PARA MIM FARÁ TODA A DIFERENÇA E PODE FAZER PRA ALGUÉM TAMBÉM...


E COMO NÃO SÓ DE FILOSOFIA VIVE O HOMEM, POSTAREI AQUI UM OU OUTRO BESTEIROL... UM OU OUTRO PENSAMENTO... E POR AI VAI!!! IDÉIAS NÃO ME FALTAM!!!

DO MAIS O QUE PODE ACONTECER???

SEJAM BEM-VINDOS DESBRAVADORES DOS MARES "INTERNAUTICOS"


LIBERTEM-SE - VOCÊ PODE SER O QUE QUISER

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