quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Mal por saber e bem por estar

Fácil seria fazer teatro e fingir que nada acontece; se acomodar e deixar ir embora; ficar como está.

Difícil é saber que tudo vai indo rápido demais e que logo passará; sentir-se mal por saber e bem por estar; sorrir ao te ver, prantear por entender, sem dizer no que vai dar.

Fácil era imaginar os momentos. Difícil é ver que não foram reais.

E agora, que falta me faz o mar! Que falta me faz parar de pensar, ou pensar sem parar.
Que falta me faz aquela dor que fazia bem, e agora tanto sufoca.

Que falta me faz sentir fome, ou sentir sede! Ser esmagado pela parede, que me prende.
Entende? Eu tô querendo te chamar.
Você pode estar bem, e também pode melhorar. Vai melhorar.

Fácil seria ser egoísta. Difícil é ser altruísta; controlar o instinto que tenho e deixar rolar.
Escrever um monte de palavras, e depois querer apagar.

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sábado, 12 de setembro de 2009

You need to find how to read

Com motivo demudado,
Até que não agoniado,
Reitero o que quero,
Tanto quanto altero,
As palavras no enunciado.


Escrevo uma carta em branco,
Minuciosamente sendo franco


Buscando ao seu entender,
Raciocínio esmerado,
Aliar-se, peço, ao meu viver.
Nunca vi um outro ser,

Carecido de seu parecer

Ou assim tão aliciado.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

E agora?

Somente rir não me apetece mais. Presença alguma fará diferença. Incutes que prossiga assim, mas assim não posso. Esterelizado sinto-me, ora por escassez, ora por excesso. Noite?! Sigo adentro, sem hora de partida ou de chegada. Tolo por contar patranha para iludir,
Mas sábio por usá-la para fazer rir.

Assim seja talvez meu modo de cativar. Não tão ordinário como aparenta; só irracional e livre. Fato é que sim, tive essa vontade desde o primeiro momento.
E agora?
Bom, agora o jogo virou, e como não estou acostumado a jogar nesse campo, cá perdido me encontro. E sim: "It's just a game!"
Pareço idiota ao tratar como jogo? Bom, eu não ligo!

E eu que me peguei pensando em abdicar de toda essa complexidade indireta, que auxília minha compreensão solitária, em troca de fazer quem não pode, entender tudo o que quero dizer.
Analisando com mais calma, esse é talvez o único poder que aqui me resta, e os demais podem interpretar do jeito que for mais plausível dentro de suas vidas.

Se não fosse por um detalhe tudo seria perfeito. Quando, onde e como já são questões cansativas para mim.
Tenho total consciência de meu espírito livre e isso cria um paradoxo.
Às vezes até eu perco o ponto principal...
Se não fosse o poder de me prender e fazer com que palavras sejam desnecessárias já teria abandonado.
E agora?
Bom, agora mais complicado ainda e sem respostas,
Vou-me embora!











Fui...

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Nada sei - primeiro poema meu postado aqui

Nada sei

Eu não sei o que acontece,
Eu não sei.

De repente a tarde cai,
A noite acorda,
O dia passa.
E eu não sei.

O que posso fazer
Se eu não sei?

De repente o teto cai,
E a sombra morna,
De um lado ao outro,
Corre passo-a-passo.
Rumo ao extremo

E paralelo sigo a corrente,
Mas eu não sei.
E de repente a gota cai,
E fecho a porta,
Ainda sem resposta.
O sono, adeus!

Assim sou eu,
Que nada sei.

Renan Costa



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