segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Quem procura

O que se sente no peito
Que é feito o leito,
Um jeito de acariciar

Acalmar as batidas
Respirar a ferida
Ainda mais doída, por ter que parar

É melhor sem ter hora,
Sem demora e deixar demorar

É melhor se for agora,
Fora o vazio que dá

Quem procura nem sempre quer achar,
Às vezes procura, só por procurar

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pó de vida

Decisões são infinitas
A escolha uma só
Nos resta a vida
Por fim somos pó
Foi tempo que o pensamento reinava
Águas passaram, a sede permanece
Prece, pedido, joelho no chão
Não! As rédias escassas criam atalhos
Trabalhos feitos sob pressão
O que nos resta é vida
O que nos sobra é pó
O que nós temos é morte
E o que desata o nó?
A garganta canta
Tanto quanto aguenta
Às vezes cantando alivia
Ficando calada arrebenta
O que sobra da vida?
Pó?

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Preenche mas esvazia

Tão forte que preenche, ao mesmo passo que esvazia
Enche a mente de ideia e traz consigo agonia
Tanto quanto se espera, se forma a poesia
O tempo que fora inimigo, agora corre com o dia
Transforma um pequeno momento, em fogo que queima e sacia
Vive pra esquecer que a vida não é como se queria
Abraça e olha nos olhos, com olhar de quem quer companhia
Merece muito mais que a oferta e ainda sim se entrega a alegria
Aperta com as mãos seguras, como quem se pudesse, embora nunca iria

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