quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pó de vida

Decisões são infinitas
A escolha uma só
Nos resta a vida
Por fim somos pó
Foi tempo que o pensamento reinava
Águas passaram, a sede permanece
Prece, pedido, joelho no chão
Não! As rédias escassas criam atalhos
Trabalhos feitos sob pressão
O que nos resta é vida
O que nos sobra é pó
O que nós temos é morte
E o que desata o nó?
A garganta canta
Tanto quanto aguenta
Às vezes cantando alivia
Ficando calada arrebenta
O que sobra da vida?
Pó?

0 comentários:

Postar um comentário