quinta-feira, 2 de junho de 2016

Considerações finais

De que adianta mandar flores no final? Saber deixar ir, é por vezes, mais necessário que conquistar. Quem sente, volta. Se não volta, não sente. É redundante e coerente, portanto necessária a insistência. Se você ama, deixe bem claro. Onde há reciprocidade, tudo se ajeita apesar de tudo. Por isso diga sem medo. A resposta negativa pode doer, e muito. Mas a dúvida é bem mais destrutiva.

Não se muda pelo outro. Quando é amor, o outro sugere, consola, repete e reclama porque quer, por você, o seu melhor. E não porque quer alguém exatamente como idealizou. Muito cuidado com idealizações.

Se atente para não confundir carência, com amor. Nem necessidade, com desejo. Para descobrir é só testar a pureza do que sente. Se no outro há felicidade sem sua presença e isso é insuportável para você, repense a angústia. Mas se deseja a felicidade sobre qualquer circunstância, sorria sentindo a mais pura saudade.

Por mais Shakesperianos que desejamos ser, a tragédia é sempre superável. Nem sempre precisa dar certo até o fim de nossas vidas. Pode ter dado super certo pelo tempo que durou. Apegue-se aos bons momentos, às experiências e aos ensinamentos. Nunca é só mais um relacionamento que passou. Por isso respeite o passado. Só assim a mente relaxa para curtir o presente e planejar o futuro.

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